A gestão de operações efetiva é base para o sucesso de qualquer empreendimento, e um dos elementos-chave nesse processo é o processo de scheduling. Existem diversas técnicas para lidar com o scheduling em operações, sendo as mais proeminentes o Forward Scheduling, o Backward Scheduling, e o Central Point Scheduling. Cada uma dessas abordagens possui suas próprias características e aplicações específicas, e compreender suas nuances pode ser fundamental para otimizar processos e minimizar custos.

 

  1. Backward Scheduling

 

O Backward Scheduling, também conhecido como programação para trás ou agendamento retroativo, parte da data de conclusão definida para uma ordem (ou seja, a data de entrega da ordem) e calcula, para cada operação, a data mais tarde aceitável para a conclusão (ou seja, a data de entrega da operação) e a data mais tarde possível para o início (ou seja, a data de início da operação), bem como a data mais tarde possível para o início da ordem como um todo. Essa abordagem é particularmente útil em situações em que a data de entrega é fixa e não pode ser alterada, permitindo que os gerentes retrocedam no tempo para determinar os prazos para cada etapa do processo.

 

  1. Forward Scheduling

 

Por outro lado, o Forward Scheduling, também conhecido como programação pra frente ou agendamento progressivo, começa com a data de início definida para uma ordem (ou seja, a data mais cedo aceitável) e calcula a data mais cedo aceitável para o início e a data mais cedo possível para a conclusão de cada operação, bem como a data mais cedo possível para a conclusão da ordem como um todo. Essa técnica é especialmente útil quando a ênfase está na conclusão mais rápida possível das tarefas, permitindo que os gerentes avancem no tempo para determinar os prazos.

 

  1. Central Point Scheduling

 

O Central Point Scheduling, ou programação de ponto central, adota uma abordagem diferente, focando em um ponto central específico dentro do processo de produção. Esse ponto central geralmente corresponde a uma operação crítica, ou seja, uma operação em um centro de trabalho totalmente utilizado, muitas vezes uma restrição ou gargalo. A operação crítica determina o cronograma da ordem e, portanto, tanto as datas de início quanto as de conclusão. Essa técnica combina elementos da programação progressiva e retroativa: para as operações críticas e subsequentes, utiliza-se o Forward Scheduling; para as operações anteriores à operação crítica, utiliza-se o Backward Scheduling. Isso permite determinar tanto a data mais tardia de início quanto a data mais cedo de conclusão.

 

Conclusão

 

Em suma, o Scheduling desempenha um papel fundamental na gestão efetiva de processos de produção e/ou serviços. Compreender as diferentes técnicas disponíveis, como o Forward, Backward e Central Point Scheduling, permite aos gestores escolher a abordagem mais adequada para cada situação específica, otimizando o uso de recursos, minimizando atrasos e garantindo a entrega dentro do prazo. Ao aplicar essas técnicas de forma inteligente, as empresas podem aumentar sua eficiência operacional e manter uma vantagem competitiva no mercado.

 

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